quarta-feira, 20 de outubro de 2010

- Células-tronco restauram tecido de medula espinhal lesionada


Um grupo de pesquisadores da Suécia, França e Japão demonstrou como as células-tronco, juntamente com outras células, podem reparar tecidos danificados da medula espinhal.
Há uma grande esperança de que danos ao cérebro e à medula espinhal possam, no futuro, ser tratados com células-tronco.
Células parecidas com as células tronco têm sido encontradas em muitas partes do sistema nervoso humano adulto, embora ainda não esteja claro o quanto elas contribuem para a formação de novas células funcionais em indivíduos adultos.

Reação das células-tronco à lesão

O artigo mostra como as células tronco e vários outros tipos celulares contribuem para a formação de novas células da medula espinhal em camundongos e como isto se altera drasticamente após um trauma.
Os pesquisadores identificaram um tipo de célula tronco, chamada célula ependimal, na medula espinhal.
Eles demonstraram que essas células são inativas em uma medula espinhal saudável, e que a formação de células novas acontece principalmente por meio da divisão de células mais maduras.
Quando a medula espinhal é lesada, no entanto, essas células-tronco são ativadas e se tornam a principal fonte de novas células.
As células-tronco, em seguida, dão origem a células que formam os tecidos de cicatrização e a um tipo de célula de suporte que é um componente importante da funcionalidade da medula espinhal.

Efeito insuficiente


Os cientistas também mostram que uma determinada família de células maduras, conhecidas como astrócitos, produz grandes quantidades de células formadoras de cicatrizes após a lesão.

"As células tronco têm um certo efeito positivo depois da lesão, mas não o suficiente para restaurar a funcionalidade da medula espinhal," explica o Dr. Frisen. "Uma questão interessante agora é saber se podemos identificar compostos farmacêuticos que estimulem as células a formar mais células de apoio, a fim de melhorar a recuperação funcional após um traumatismo da coluna vertebral."



Publicado por: Ana Carolina Carvalho Queiroz Cardoso

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